27 de dez. de 2021

REDE EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA BUSCA AVANÇOS DOS SISTEMAS AGROFLORESTAIS NO LESTE PAULISTA

JUNTOS SOMOS FORTES!!!

Na pandemia de Covid-19 tem sido um desafio fazer os mutirões agroflorestais acontecerem com segurança e não menos desafiador tem sido realizar as pesquisas. 

Em um retrocesso nunca visto antes no Brasil, a tentativa de desmonte do serviço público está sendo frustrada e embora deixe graves sequelas, não desistiremos e vamos nos reerguer... porque somos UM como os ramos de uma árvore que se lança ao alto para absorver a energia do Universo e se fortalecer...

Imagem: Lucas Lacaz Ruiz / A13

Há 10 anos que os SISTEMAS AGROFLORESTAIS estão na pauta das Instituições Públicas e Privadas de Ciência e Tecnologia do Vale do Paraíba.

No ano de 2021, durante o XII Congresso Brasileiro de Sistemas Agroflorestais (CBSAF 2021), foram apresentados diversos trabalhos sobre SAF desenvolvidos no Leste Paulista. 

Aqui, divulgaremos informações resumidas e importantes, resultados da união da APTA - Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios - Polo Regional Vale do Paraíba, INCRA - Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho" - Instituto de Ciência e Tecnologia - Departamento de Engenharia Ambiental, IPA - Instituto de Pesquisas Ambientais da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente, Universidade Federal Fluminense e Instituto Auá/Edital Ecoforte.

Mas esses trabalhos não seriam possíveis sem o protagonismo das famílias camponesas que implantam e manejam os Sistemas Agroflorestais e que também participam de diversas pesquisas cujos resultados são apresentados para que possam se beneficiar e ajudar a divulgar os avanços dos SAF na região.

Em resumo, são sete trabalhos que abordam o estado da arte sobre os SAF no estado de São Paulo à luz da Resolução 189, os resultados do Plano de Ação da Rede Agroflorestal, contribuições dos SAF para o aumento do componente arbóreo no Assentamento Nova Esperança de São José dos Campos, a caracterização da produção de bananas em SAF no Leste paulista, produção de araruta e cúrcuma em sistema agroflorestal, sobre o controle biológico da broca da bananeira e levantamento de matrizes de frutíferas nativas. 


Articular a Rede Agroflorestal para transformar a paisagem regional

ESTADO DA ARTE DOS TRABALHOS SOBRE SISTEMAS AGROFLORESTAIS NO ESTADO DE SÃO PAULO

Autores: Klécia Gilli Massi, Rafael Bignotto Beltrame, Humberto Gallo Junior, Antonio Carlos Pries Devide

ResumoO estado de São Paulo possui muitas propriedades rurais com sistemas agroflorestais (SAF), com diferentes arranjos no campo e distintas características ambientais, ecológicas e florísticas. Além disso, múltiplos indicadores têm sido adotados para avaliá-los. Assim, o objetivo deste estudo foi organizar, sistematizar e avaliar as informações sobre os SAF no estado de São Paulo para observar a existência de arranjos agroflorestais diversificados nas propriedades. A metodologia utilizada na pesquisa foi uma busca de artigos científicos nas bases de dados Scopus, ISI-Web of Science e Google acadêmico, Scielo e de instituições governamentais com os termos em língua inglesa e portuguesa: "Agrofloresta*" ou "Agrosilvipastoril" ou "Silvipastoril", e "Mata Atlântica" e "Cerrado" e "São Paulo", publicados entre 1990 e 2021, com dados empíricos, textos completos acessíveis em inglês, espanhol ou português, revisados por pares ou que passaram por uma banca revisora. Trinta indicadores foram usados para avaliar os estudos. Foram sistematizados 53 estudos. A maior parte dos SAF avaliados foi biodiverso, com média de 29,3 espécies por local e grande variação entre as áreas amostradas (de duas a 194 espécies). No que tange à idade, os SAF tiveram entre 1 e 25 anos e média de 10,9 anos. Os SAF avaliados foram em média de 3,7 ha. Os principais produtos agrícolas produzidos dentro dos SAF estudados foram banana, hortaliças e outras frutas exóticas e nativas. Quanto à localidade, os trabalhos estiveram bem distribuídos pelo estado e a maior parte deles foi realizado em áreas do Bioma Mata Atlântica. 

Palavras-chave: agrofloresta; estatística descritiva; indicadores; Resolução SMA 189



Link de acesso: https://www.researchgate.net/publication/357355450_ESTADO_DA_ARTE_DOS_TRABALHOS_SOBRE_SISTEMAS_AGROFLORESTAIS_NO_ESTADO_DE_SAO_PAULO


PLANO DE AÇÃO DA REDE AGROFLORESTAL DO VALE DO PARAÍBA

  • Autores: 
  • Antonio Carlos Pries Devide, 
  • Patrícia Lopes, 
  • Leandro Braz Camillo, 
  • Thales Guedes Ferreira, Anna Cláudia Leite, Rodrigo Dametto Faria Santos, Mariana 
  • Oliveira

    Resumo: A Rede Agroflorestal do Vale do Paraíba se constitui como um grupo de pessoas conceituadas em implantar, manejar e estudar os sistemas agroflorestais (SAF), para restaurar a paisagem com princípios na agroecologia. Há 10 anos organiza mutirões que potencializam o apoio mútuo e chamam a atenção para novos valores sobre o ensino, assistência técnica (ATER) e pesquisa com a participação popular. O objetivo do trabalho é apresentar as demandas levantadas, que envolvem questionários aos agricultores e não agricultores, oficinas e reunião técnica. Responderam aos questionários 71 agricultores da reforma agrária e novo rural. Os principais fatores que limitam a produção agroflorestal são os poucos recursos financeiros e ausência de crédito, déficit de mão de obra, insumos, ATER e apoio à comercialização. Dos 58 técnicos que responderam ao questionário, a maioria conheceu a Rede Agroflorestal em mutirões e 55% se sente capaz de manejar SAF e as principais especialidades são Ciências Agrárias e Sociais Aplicadas. Como metas do Plano de Ação, elencadas por esses atores devem fortalecer uma governança; divulgação dos SAF por meio de mutirões agroflorestais organizados; melhorar a capacitação e o ensino formal; organizar o trabalho dos coletores e produtores de sementes e mudas; e fortalecer a comercialização de produtos agroflorestais. 

    Palavras-chave: política pública; agricultura familiar; agroecologia; planejamento participativo

    Link: https://www.researchgate.net/publication/357355397_PLANO_DE_ACAO_DA_REDE_AGROFLORESTAL_DO_VALE_DO_PARAIBA


    CONTRIBUIÇÕES DOS SISTEMAS AGROFLORESTAIS NO ÍNDICE DE VEGETAÇÃO NDVI DO ASSENTAMENTO NOVA ESPERANÇA I EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS -SP

    Autores: Débora Guerreiro Silva, Antonio Carlos Pries Devide

    Resumo: A introdução dos Sistemas Agroflorestais (SAF) na reforma agrária no Vale do Paraíba do Sul ocorreu em 2013, com mutirões organizados pela Rede Agroflorestal. O objetivo deste trabalho foi caracterizar as contribuições dos SAF no incremento da vegetação arbórea e verificar o reforço na formação de um corredor ecológico no assentamento Nova Esperança I, em São José dos Campos - SP. Foram aplicadas técnicas de sensoriamento remoto para análise NDVI de sete unidades de produção com SAF e outras sete sem SAF a fim de comparar a cobertura do solo. O maior índice de área recoberta por vegetação arbórea foi obtido nas unidades com SAF, enquanto as demais apresentaram os maiores índices de áreas de solo exposto, pastagens degradadas, gramíneas e agricultura. Os SAF contribuem com a formação de corredor ecológico que liga as várzeas do Rio Paraíba do Sul ao fragmento de Mata Atlântica na transição com a Serra da Mantiqueira. 

    Palavras-chave: sensoriamento remoto; reforma agrária; corredor ecológico; restauração florestal

    Link: https://www.researchgate.net/publication/357355448_CONTRIBUICOES_DOS_SISTEMAS_AGROFLORESTAIS_NO_INDICE_DE_VEGETACAO_NDVI_DO_ASSENTAMENTO_NOVA_ESPERANCA_I_EM_SAO_JOSE_DOS_CAMPOS_-SP


    PRODUÇÃO DE BANANA EM SISTEMA AGROFLORESTAL NO LESTE PAULISTA

    Autores: Antonio Carlos Pries Devide, Julia Mesquita Trommer, José Miguel Garrido Quevedo

    Resumo: A bananeira está presente em sistemas agroflorestais (SAF) em diversos biomas brasileiros. A prospecção tecnológica é importante para incentivar a expansão desse modelo de produção. O objetivo dessa pesquisa é apresentar um panorama sobre o cultivo de banana no Leste Paulista, caracterizar o perfil dos produtores de um grupo de compra de mudas certificadas e a preferência por cultivares; além do perfil de pessoas que cultivam bananas em SAF, levantado por meio de questionário com aplicativo de gerenciamento remoto de pesquisa, caracterizando-se, também, a localização e área cultivada, aspectos fitotécnicos e fitossanitários, geração de renda e demandas tecnológicas. A bananeira está presente em 2mil hectares, destacando-se São Bento do Sapucaí, na Serra da Mantiqueira e Ubatuba, no Litoral Norte. Adquiriram mudas certificadas agricultores familiares e o novo rural, com preferência por Grande naine e Prata Anã. Foram respondidos 50 questionários por esses atores que cultivam até 25% da área com aptidão em até 1,0ha de pequenas propriedades no Vale do Paraíba (84%) e Serra do Mar (12%). Predomina o manejo agroflorestal (64%) e consórcios com culturas agrícolas (26%). A regeneração de plantas nativas e a ocorrência de fauna é superior nestas áreas (55%), em comparação ao entorno. Metade das pessoas cultivam variedades locais. Predomina o comércio in natura (44%) em venda direta ao consumidor (46%). Os respondentes conhecem o cultivo de banana em SAF (92%), 86% participam da Rede Agroflorestal e a prioridade para o investimento público recai sobre ATER (40%) e pesquisas de manejo agroflorestal (54%). 

    Palavras-chave: tecnologia de produção; fruticultura; política pública 

    Link: https://www.researchgate.net/publication/357355548_PRODUCAO_DE_BANANA_EM_SISTEMA_AGROFLORESTAL_NO_LESTE_PAULISTA


    PRODUÇÃO DE ARARUTA E CÚRCUMA EM SISTEMA AGROFLORESTAL

    Autores: Cristina Maria de Castro, Antonio Carlos Pries Devide

    Resumo: Os sistemas de cultivo que combinam árvores, frutas e espécies anuais em arranjos produtivos, como os sistemas agroflorestais (SAF), são estratégicos, pois promovem e conservam a sociobiodiversidade e fortalecem a segurança alimentar e nutricional. Adaptadas ao cultivo em áreas semi-sombreadas, a araruta (Maranta arundinacea) e a cúrcuma (Curcuma longa) são plantas ricas em compostos bioativos, que lhes conferem propriedades funcionais inigualáveis. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o desempenho produtivo da araruta e da cúrcuma em SAF, com fileiras da leguminosa arbórea gliricidia (Gliricidia sepium) espaçada 6x3m, intercalada nas fileiras externas com bananeiras (Musa spp.) e mamoeiros (Caryca papaya) e tutorando ora-pro-nobis (Pereskia aculeata). O manejo da gliricídia com poda e o desbaste das bananeiras foi realizado na primavera-verão, com todos os resíduos vegetais gerados sendo devolvidos ao solo. Nesta área, a produção total de rizomas de cúrcuma e araruta foi avaliada por um período de 5 anos (2013 a 2017). A produtividade (t/ha) para os anos 15,4 (cúrcuma). Esses valores são satisfatórios para a densidade utilizada (17.500 plantas/ha), comparado às monoculturas comerciais que empregam 30.000 plantas/ha. A correlação da produção de cúrcuma com a precipitação foi alta (0,88), enquanto para araruta foi baixa (0,02). O potencial produtivo da araruta e da cúrcuma pode ser explorado em SAF, justificando pesquisas para aperfeiçoar o manejo agroflorestal. 

    Palavras-chave: cultura alimentar; segurança alimentar e nutricional; Maranta arundinacea; Curcuma longa

    Link: https://www.researchgate.net/publication/357355648_PRODUCAO_DE_ARARUTA_E_CURCUMA_EM_SISTEMA_AGROFLORESTAL


    AVALIAÇÃO DO MANEJO DA BROCA DA BANANEIRA COM CONTROLE BIOLÓGICO EM SISTEMA AGROFLORESTAL

    Autores: José Miguel Garrido Quevedo, Rudson Haber Canuto, Guilherme Silva Godoy, Hélio Minoru Takada, Antonio Carlos Pries Devide, Cristina Maria de Castro

    Resumo: A cultura da banana está presente na maioria dos sistemas agroflorestais (SAF) do Brasil, por sua rápida produção de frutos, recobrimento do solo e aporte de fitomassa no pseudocaule, que aberto longitudinalmente e disposto sobre o solo na forma de telha transfere sua rica seiva mineral ao redor de culturas consortes de valor econômico. Não é costume no manejo agroflorestal utilizar os restos culturais da bananeira para adubar a própria touceira. O moleque-da-bananeira (Cosmopolites sordidus) é um besouro que sobrevive em restos culturais e danifica os bananais no mundo todo, causando redução de produtividade e levando o bananal à extinção ao introduzir o fungo Fusarium oxysporum f. sp. cubenseO objetivo desta pesquisa foi avaliar o controle biológico de C. sordidus em SAF através do manejo de pseudocaule na forma de telha e queijo, com e sem isolado de Beauveria bassiana estirpe IBCB66. Há diferentes espécies de curculinídeos atacando a cultura da bananeira no Vale do Paraíba. Para este SAF, uma isca tipo telha foi mais eficiente para C. sordidusOutro curculionídeo capturado foi Metamasius sp. com maior presença na isca tipo queijo com fungo. Sua mobilidade superior, se comparado a C. sordidus, e a consequente infecção por B. bassiana, possibilita disseminar o controle biológico no SAF. São necessárias novas pesquisas de longa duração sobre os efeitos do manejo do pseudocaule das diferentes variedades de banana em relação ao controle biológico e à dinâmica das espécies de curculionídeos no SAF. 

    Palavras-chave: Beauveria bassianaCosmopolites sordidusMetamasius sp.; agroecologia; manejo do pseudocaule 

    Link: https://www.researchgate.net/publication/357355408_AVALIACAO_DO_MANEJO_DA_BROCA_DA_BANANEIRA_COM_CONTROLE_BIOLOGICO_EM_SISTEMA_AGROFLORESTAL


    LEVANTAMENTO DE MATRIZES E CONSERVAÇÃO NA ROÇA DE FRUTAS NATIVAS

    Autores: Thiago Ribeiro Coutinho, Mariana Pimentel Pereira

    ResumoA ocupação territorial a partir da invasão colonizadora dá início a um modo de produção caracterizado pela intensa destruição ambiental. Tem -se a perda da biodiversidade e, simultaneamente, a perda dos conhecimentos e das culturas alimentares no entorno das espécies nativas frutíferas. A esses fenômenos dá-se o nome “erosão genética” e “erosão cultural”, respectivamente. Para o enfrentamento da dupla problemática, criar estratégias para a valorização do trabalho que comunidades camponesas e sujeitos do campo vêm desenvolvendo no sentido da promoção da etnobiodiversidade por meio da “conservação na roça”, é aliada nas alternativas encontradas. O objetivo da pesquisa é apreender a conservação na roça de frutíferas da família Myrtaceae nativas do bioma da Mata Atlântica. A coleta de dados envolveu a observação participante, caminhada transversal, intervenção educadora ambientalista e entrevista semiestruturada. A identificação das matrizes utilizou as informações de coletores e mateiros da região do Vale do Paraíba, somando-se a aplicação do questionário semiestruturado. Como resultados foram identificados dois eixos centrais, o primeiro ligado à botânica, coleta de sementes, produção de mudas, identificação das espécies e o mapeamento da ocorrência no território. O segundo eixo combina o mapeamento e a interação dos sujeitos atuantes nas atividades produtivas que envolvem os esforços para constituir as cadeias produtivas da sociobiodiversidade e consequente conservação. A experiência abriu caminho para o início da construção de pomares de sementes, fortalecimento da apropriação e os esforços na disseminação das técnicas agroflorestais, bem como a salvaguarda dos materiais genéticos como crucias para o enfrentamento da crise socioambiental global

    Palavras-chave: Conservação na Roça; Sociobiodiversidade; Sustentabilidade; Etnobotânica; Banco de Germoplasma.

    Link (para livro de resumos): https://www.sbsaf.org.br/xiicbsaf-anais


    Boa leitura!


    22 de dez. de 2021

    Mutirões e Vivências são retomados no Vale do Paraíba em 2022


    No ano de 2022 algumas atividades já estão agendadas.

    Imagem: Lucas Lacaz Ruiz

    Em Lagoinha, os mutirões foram reiniciados em 2021 com o plantio de muvucas de sementes florestais, coleta e beneficiamento de sementes florestais para atender projetos de restauração. 

    Em São José dos Campos, as atividades também foram retomadas para implantação de experimento no Sítio Ecológico com a implantação e manejo de SAF com membros da CSA Sítio Ecológico, CSA Guajuvira e CSA Sítio Nossa Senhora Aparecida. 

    Essas atividades foram desenvolvidas com toda cautela, tomando os devidos cuidados diante da pandemia de covid-19. Assim, a participação foi restrita ao pessoal local e alguns visitantes e por isso não foram divulgadas para o público externo.

    Em 2022, já com os avanços positivos da vacinação, haverá nos dias 15 e 16 de janeiro uma Vivência no Assentamento Egídio Brunetto, em Lagoinha, organizada pelo casal Daniella e Higor. A unidade familiar é referência na produção hortícola em Sistemas Agroflorestais desde os primeiros anos de ocupação. Daniella também é a pessoa que lidera o preparo de conservas, banana chips, doces, com receitas tradicionais resgatadas na comunidade, que utilizam os produtos da terra, como ora-pro-nóbis e o açafrão. A atividade demanda um investimento de R$120,00 que cobre as despesas de hospedagem (barracas) e alimentação agroecológica. Mais detalhes são obtidos pelo fone (12) 99680-0656.


    O lote de reforma agrária vem sendo manejado desde o ano de 2017 com sistemas agroflorestais. A meta é transformar toda a unidade de produção em SAF, com diferentes modelos de sistemas, alguns com foco em hortícolas, outros visando a fruticultura e a restauração das matas do rio Paraitinga. O assentamento é referência na articulação popular que conta com o apoio governamental e instituições do terceiro setor para a estruturação da rede de coletores de sementes florestais.



    Em São José dos Campos, o mutirão liderado pelo camponês Valdir Martins e seus familiares, tem o objetivo de plantar mudas arbóreas para enriquecer os sistemas agroflorestais e promover a arborização do Sítio Ecológico, referência de Sistemas Agroflorestais Agroecológicos (SAFAS) no Vale do Paraíba. A atividade será realizada no dia 15 de janeiro e deve iniciar às 8:00h. É necessário confirmar a presença, levar gêneros alimentícios e utensílios para alimentação compartilhada, mudas e ferramentas próprias para o plantio. 



    O projeto do Sítio ecológico é um projeto familiar que envolve a comunidade local e inspira mudanças em uma escala que já supera as fronteiras do assentamento. São 10 anos de desenvolvimento das agroflorestas com o registro de muitos mutirões, vivências, cursos, oficinas e pesquisas realizadas em parceria com diversas instituições de ciência e tecnologia do Vale do Paraíba. Mais informações devem ser obtidas com Valdir Martins pelo telefone (12) 99620-6611. 


    Pedimos a máxima cautela aos participantes: usem máscara o tempo todo, não compartilhem utensílios, e só compareçam se estiverem totalmente imunizados (vacinados). Ótimos eventos!

    Participação dos membros da Rede Agroflorestal no CBSAF 2021


    Nesta postagem compartilhamos alguns trechos do Congresso Brasileiro de Sistemas Agroflorestais (CBSAF2021) com a participação dos membros da Rede Agroflorestal nas Rodas de Conversa.

    Infelizmente, só as pessoas inscritas ou que receberam a inscrição de cortesia e receberam uma senha poderão acessar. Lembramos que a oferta de vagas de cortesia foi apresentada de maneira ampla através do whatsapp da Rede Agroflorestal. Todos os que solicitaram vaga receberam a senha.

    [RODA DE CONVERSA] ECONOMIA E ORGANIZAÇÃO SOCIAL: Redes Agroflorestais e Organização Social no Território

    Data: 14/12/2021
    Copie o link e cole na barra de busca da internet: 
    https://eventos.congresse.me/xiicbsaf/edicoes/xii-congresso-brasileiro-de-sistemas-agroflorestais-1-edicao/conteudos/roda-de-conversa-economia-e-organizacao-social-redes-agroflorestais-e-organizacao-social-no-territorio/sala-de-transmissao


    Palestrante: Thiago Coutinho - assentamento Egídio Brunetto, Lagoinha/SP.
    Palestrante: Janaína Anacleto - assentamento Conquista, Tremembé/SP.


    [RODA DE CONVERSA] POLÍTICAS PÚBLICAS E LEGISLAÇÃO AMBIENTAL: Potencial de Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs) em SAFs e Resgate das Culturas Alimentares

    Data: 16/12/2021
    Copie o link e cole na barra de busca da internet:
    https://eventos.congresse.me/xiicbsaf/edicoes/xii-congresso-brasileiro-de-sistemas-agroflorestais-1-edicao/conteudos/roda-de-conversa-politicas-publicas-e-legislacao-ambiental-potencial-de-plantas-alimenticias-nao-convencionais-pancs-em-safs-e-resgate-das-culturas-alimentares/sala-de-transmissao


    Palestrante: Cristina Maria de Castro - APTA - Polo Regional Vale do Paraíba, Pindamonhangaba/SP.
    Palestrante: Valdir Martins- assentamento Nova Esperança I, São José dos Campos/SP.
    Palestrante: Jorge Ferreira - Sítio São José, Paraty/RJ.