Projetos





Curso de Coleta e Produção de Sementes





Oficinas de Coleta e Despolpa da Palmeira Juçara no Ribeirão Grande em Pindamonhangaba/SP



Entre os meses de junho e agosto de 2023 foram realizadas quatro oficinas de coleta de juçara e quatro oficinas de despolpa dos frutos com os moradores do bairro Ribeirão Grande, em Pindamonhangaba/SP.  



As atividades foram desenvolvidas em continuidade ao projeto iniciado no ano de 2021 que resultou no mapeamento e seleção de áreas para a coleta da juçara no Ribeirão Grande.

  

Andar na mata e conhecer um dos primores da floresta, assim tem sido as oficinas de coleta e despolpa da Palmeira Juçara (Euterpe edulis Mart.) no bairro rural do Ribeirão Grande, em Pindamonhangaba/SP, sob orientação do coletor de sementes e apicultor Pedro Valadares.


A atividade foi dividida em três momentos: Oficina de colheita, Pesquisa participativa e Oficina de despolpa da juçara.


Oficina de Colheita

Primeiramente a preparação para a colheita, onde vamos caminhando pelas áreas dos sítios previamente selecionados, identificando as palmeiras, o estágio de maturação dos frutos e a viabilidade da subida, levando em consideração a segurança e optando se a coleta será por peconha ou com colheitadeira (busca cacho). 




Nesse momento os participantes recebem as orientações sobre o uso das ferramentas e podem experimentar a colheita das duas formas: peconha e colheitadeira de juçara. Com a ajuda do grupo de coleta de sementes Redário também foi possível a subida com equipamentos de segurança usado em atividades de escalada em rocha.

 


Pesquisa participativa

Em seguida o cacho colhido é debulhado e inicia-se o trabalho de pesquisa participativa com os moradores locais que visa avaliar os atributos das palmeiras, medindo-se a circunferência do estipe (tronco) na altura do peito e altura do(s) cacho(s), bem como os aspectos ligados à produção: peso de frutos por cacho e peso de frutos por palmeira.

Uma amostra de frutos de cada cacho foi separada e enviada para análise mais detalhada na APTA Regional de Pindamonhangaba obtendo-se a massa fresca e seca dos frutos.

A sistematização dos resultados parciais obtidos nas duas primeiras oficinas gerou um trabalho, que foi aprovado para ser apresentado no Eixo Temático Manejo de Agroecossistemas. do XII Congresso Brasileiro de Agroecologia.



Título: Pesquisa participativa no estudo da palmeira juçara (Euterpe edulis Mart.) no Ribeirão Grande em Pindamonhangaba, Vale do Paraíba – SP

No resumo do trabalho consta que...

A palmeira juçara (Euterpe edulis), nativa da Mata Atlântica, sustenta rica cadeia trófica impactada pela extração predatória do palmito. A pesquisa participativa com os moradores do bairro rural Ribeirão Grande, em Pindamonhangaba – SP, visa avaliar populações de juçara em sítios classificados a partir da luminosidade em Floresta (sombreada), Plantio (sombra parcial) ou Quintal (pleno sol).

Foram amostradas 42 palmeiras em sete sítios determinando-se a circunferência à altura do peito (CAP) e altura da emissão dos cachos do nível do solo; o número de cachos colhidos e cachos verdes a colher, peso dos frutos e produção.

Em Quintal e Plantio a colheita foi facilitada pela baixa altura dos cachos em comparação às palmeiras na Floresta.

Foram colhidos 55 cachos, resultando em 105 kg de frutos, 50 kg de polpa e 60 kg de sementes. O cultivo de juçara pode gerar renda e promover o equilíbrio biológico em sistemas agroflorestais, florestas e áreas em restauração." 

Palavras-chave: coletor de sementes; sistemas agroflorestais; Mata Atlântica.

Oficina de despolpa da juçara

Os participantes das oficinas foram convidados a colaborar com a coleta de dados e àquelas pessoas que integram o projeto desde 2021 auxiliaram na interpretação e discussão dos resultados, bem como na etapa de revisão do trabalho escrito, qualificando a pesquisa como participativa.

Na segunda parte da oficina aconteceu a despolpa, onde todos os coquinhos (frutos) colhidos foram levados para a cozinha experimental da APTA Regional ou da Fazenda Nova Gokula (compartilhada), iniciando-se o processo de separação dos frutos maduros e verdes.




Os frutos selecionados, após lavados, ficaram de molho em solução de hipoclorito. Depois de lavados novamente, os frutos foram levados à despolpadeira. E assim obteve-se o suco da Juçara.


Os participantes foram convidados a degustar o suco, saboreando assim de todo o processo da experiência de coleta e despolpa da Palmeira Juçara. Cada atividade durou um dia inteiro, com envolvimento ativo de todas as pessoas presentes. 


Revisão e coordenação da pesquisa participativa: Antonio Devide - pesquisador da Apta Regional de Pindamonhangaba.


Na última oficina tivemos a presença de Drica Avelar, chef de cozinha que esta viajando pela Serra da Mantiqueira, além de acompanhar a atividade ela criou uma receita bem gostosa com a nossa Juçara, segue vídeo:







fotos: Marcielle Monize, Antonio Devide


Realização:





Agradecimentos:  


Associação Corredor Ecológico do Vale do Paraíba pela captação de recursos com a empresa Dupont - filial Pindamonhangaba para o custeio das oficinas.

Instituto Auá de Empreendedorismo Socioambiental - Projeto Ecomercado: forneceu os equipamentos das cozinhas que foram adquiridos por meio do edital Ecoforte da Fundação Banco do Brasil.

Projeto Café Agroflorestal no Vale do Paraíba - 2023






A Rede Agroflorestal do Vale do Paraíba, em parceria com a TNC - The Nature Conservancy, está realizando o projeto Café Agroflorestal no Vale do Paraíba que tem como objetivo fomentar a produção de café em sistemas agroflorestais na região. 

 O projeto possui três etapas: 1) Identificação das unidades de produção de café agroflorestal já existentes e de plantios agroflorestais com potencial para introdução do café; 2) Encontros de capacitação sobre as diferentes etapas da produção de café, visita à uma cooperativa familiar de café no sul de Minas (COOPFAM) e plantios de café agroflorestal; 3) Implantação de Unidades Demonstrativas de café agroflorestal. 

 Nós, da Rede Agroflorestal gostaríamos de convidar você, agricultor do Vale do Paraíba a participar do nosso mapeamento para levantar a produção atual e o potencial de produção de café agroflorestal na região. 

 Por que participar? 

 Mas, afinal, qual o benefício de aderir ao mapeamento? A ideia desse mapeamento é compreender o potencial de produção da região para avançarmos com projetos de estruturação da cadeia de café agroflorestal (produção, comercialização, beneficiamento, certificação orgânica, dentre outros). Assim, queremos que seus produtos cheguem a mais mercados e a mais pessoas, valorizando e desenvolvendo essa cadeia produtiva! 

 Como Participar? 

 Para participar do projeto basta acessar o link abaixo do formulário online. A participação é gratuita. O questionário pode ser acessado também através de seu celular e o preenchimento demandará somente alguns minutos. 


Caso haja alguma dúvida ou dificuldade no preenchimento entre em contato conosco pelo e-mail redeagroflorestalvp@gmail.com ou nos telefones 12 9 8119 9383 ou 12 9 97115840 para outras dúvidas. 

Agradecemos antecipadamente a sua colaboração.




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Abaixo consta dados de projetos que direta ou indiretamente estão beneficiando o desenvolvimento dos SISTEMAS AGROFLORESTAIS e da AGRICULTURA FAMILIAR no VALE DO PARAÍBA.

Muito obrigado!

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Nome do projeto: 
“Semeando Economia Verde na Mata Atlântica”


Coordenação: Pedro Kawamura - Instituto Auá
Fonte de Financiamento: Fundação Banco do Brasil 
Duração: 2021-2023

Matéria: Semeando Economia Verde na Mata Atlântica


Imagem: Preparo da área do projetor Juliano Hojah em Natividade da Serra-SP. Fonte: Instituto Auá.


Trazer de volta a Mata Atlântica de onde ela foi retirada, gerando renda para a agricultura familiar. Este é o objetivo do projeto Semeando Economia Verde na Mata Atlântica, que até 2023 irá plantar 50 mil mudas de espécies nativas com potencial econômico em pelo menos 30 hectares de terra de 13 municípios nas Bacias do Alto Paraíba e Alto Tietê no estado de São Paulo.

Link:
http://institutoaua.org.br/construcao-participativa-da-cadeia-produtiva-de-frutas-nativas-da-mata-atlantica-no-vale-do-paraiba-regiao-sudeste-brasil/
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Nome do projeto: 
“Avalição de crescimento e produção de espécies florestais nativas e culturas usando os modelos 3-PG e YieldSafe”

Coordenação: Maria Teresa Vilella Nogueira Abdo 
Fonte de Financiamento: FAPESP
Duração: 2019-2022

Matéria: Secretaria de Agricultura coordena pesquisa que busca fomentar a conexão de fragmentos da Mata Atlântica no Vale do Paraíba


Imagem: Mutirão agroflorestal no assentamento Egídio Brunetto, Lagoinha - SP. 2021


De acordo com Maria Teresa Vilela Nogueira Abdo, pesquisadora da APTA e coordenadora do projeto “Avalição de crescimento e produção de espécies florestais nativas e culturas usando os modelos 3-PG e YieldSafe”, a ligação entre os fragmentos desmatados da floresta é fundamental para o abrigo de fauna, proteção do solo e das nascentes e preservação da biodiversidade. “Nem sempre é possível fazer a conexão de matas isoladas apenas com o reflorestamento. A agricultura pode ser uma grande aliada. A implantação de sistemas agroflorestais, em que espécies de árvores nativas são plantadas em conjunto com culturas agrícolas, é um exemplo bem sucedido, além da recuperação de pastagens com arborização”, afirma.

Link: 
http://www.apta.sp.gov.br/noticias/secretaria-de-agricultura-coordena-pesquisa-que-busca-fomentar-a-conex%C3%A3o-de-fragmentos-da-mata-atl%C3%A2ntica-no-vale-do-para%C3%ADba
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Nome do projeto: 
“Rede de produtores de cambuci e frutas nativas da Mata Atlântica”

Coordenação: Gabriel Menezes - Instituto Auá
Fonte de Financiamento: Fundação Banco do Brasil - Edital Ecoforte
Duração: 2019-2022

Matéria: Construção participativa da cadeia produtiva de frutas nativas da Mata Atlântica no Vale do Paraíba, região Sudeste, Brasil


Fonte da imagem: Instituto Auá.

A construção participativa da cadeia produtiva de frutas nativas da Mata Atlântica oferece aos produtores rurais dos assentamentos e acampamentos de Reforma Agrária na região do Vale do Paraíba do Sul uma alternativa de desenvolvimento sustentável para o campo, aliando fatores sociais, econômicos e ecológicos que são importantes no contexto atual planetário na atual crise da pandemia de Covid-19.

Link:
http://institutoaua.org.br/construcao-participativa-da-cadeia-produtiva-de-frutas-nativas-da-mata-atlantica-no-vale-do-paraiba-regiao-sudeste-brasil/
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Nome do projeto: 
“Regeneração: religando o homem à natureza”

Coordenação: Rede Agroflorestal do Vale do Paraíba
Fonte de Financiamento: próprio
Duração: 2013-2016

Matéria: Reunião Técnica e Vivências sobre Sistemas Agroflorestais


Fonte da imagem: Rede Agroflorestal

Reunião Técnica e Mini-Curso de Vivências sobre Sistemas Agroflorestais reunindo agricultores e técnicos que participam do projeto 'Regeneração: religando o homem à natureza', em continuidade às atividades realizadas na APTA Regional no dia 03/12/2014 para o Planejamento de ações da Rede Agroflorestal do Vale do Paraíba para o biênio 2015-2016.

Link:
https://www.agrolink.com.br/regional/sp/pindamonhangaba/evento/reuniao-tecnica-e-vivencias-sobre-sistemas-agroflorestais_7050.html


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