1 de nov. de 2015

Memórias do MUTIRÃO AGROFLORESTAL NO ASSENTAMENTO DE REFORMA AGRÁRIA NOVA ESPERANÇA, SÃO JOSÉ DOS CAMPOS / SP

Data do evento: 9/10/2015 
Local: Assentamento Olga Benário, lote da Maria Severiana (DALVA) 
Objetivo: troca de experiências para o manejo agroflorestal participativo, preparo de agricultor@s familiares e técnicos de assistência técnica, pesquisa e extensão rural para a produção agroflorestal; apresentação dos sistemas agroflorestais para 35 acadêmicos e 4 educadores de ensino técnico. 

Roda de apresentações, muitos jovens de curso técnico de Gestão Ambiental de SJCampos.
Parcerias: Rede Agroflorestal do Vale do Paraíba e Ibs - Instituto Biossistêmico.
Resumo da atividade de manejo: capina seletiva feita previamente, realizou-se o adensamento de arbóreas, com ênfase em frutíferas nativas, plantio de mandioca, milho e coquetel de adubação verde. Reunião de planejamento / avaliação e conversa no quintal agroflorestal de Dalva.
Dalva apresenta a área e relata o manejo que foi feito desde a implantação do SAF.
 Memória da implantação da área-piloto de SAF no lote de Dalva 7/5/2014: http://redeagroflorestalvaledoparaiba.blogspot.com.br/2013/11/mutirao-agroflorestal-no-assentamento.html

Capina seletiva (enxada), abertura de berços e plantio. Entre os citros recém podados (5x4m) plantou-se uma bananeira e uma arbórea de rápido crescimento para a poda. Nas entrelinhas do citros plantaram-se árvores nativas e exóticas a cada 1,5m, alternadas com frutíferas espaçadas entre si 6m na linha. Primeiro distribuiu-se as emergentes do futuro e as frutíferas, em seguida, as pioneiras de crescimento rápido plantadas de maneira alternada com as secundárias iniciais e tardias. De um lado e de outro da linha de árvores plantou-se estacas de mandioca alternadas com margaridão espaçadas 1,2m entre si. A mandioca recebendo à frente o coquetel de sementes de adubos verdes (feijão de porco, chícharo, tremoço, guandu, mamona e tefrósia). Nos demais berços (citros, banana, árvores, margaridão) plantaram-se o mesmo coquetel acrescido de milho e aveia. Todos os citros foram podados a 50cm de altura utilizando serrote e tesoura de poda e a galhada picada (podão) e deixada sob o solo. Richard destacou a necessidade de a desbrota deixar no máximo três ramos por planta na sequência. Manteve-se a cobertura morta sob o solo e falou-se que a capina seletiva deve recrutar o alecrim, amendoim do campo, jacarandá do campo, pau-viola e outras árvores da regeneração natural. O mutirão contou com 38 participantes e abrangeu uma área de cerca de 1.000m². As mudas foram produzidas localmente ou trocadas entre participantes.
Diálogo sobre biodiversidade e SAF no quintal agroflorestal de Dalva.

Nenhum comentário:

Postar um comentário