HOJE!!! 10/11/2014 -
MUTIRÃO AGROFLORESTAL EM TREMEMBÉ/SP
A meta é restabelecer as funções ecológicas
da área, que foi degradada pelo cultivo pretérito de eucalipto bem como ao preparo
mecanizado, que retirou a camada superficial do solo na atividade de destoca do
eucalipto, previamente à reforma agrária.
Mutirão da família da Márcia: Zefa (mãe), Jô (filha), Denise (irmã) e Márcia (dir.).
Programação:
Manhã
08:00 – 09:00h Café caboclo participativo
09:00 – 11:00h - Mutirão agroflorestal para a implantação de SAF em área de fruticultura.
11:00 – 12:00h - Avaliação do mutirão com relatos de vivências dos agricultores e técnicos.
12:00 – 14:00h - Almoço agroecológico
Tarde
14:00- 14:30h - Trocas de Sementes, Mudas e Revistas de Agroecologia
14:30 – 16:00h – Visitas nos SAF: Valdir/Carmem, Michele/Vitor, Dona Vera, Geraldo/Ana.
08:00 – 09:00h Café caboclo participativo
09:00 – 11:00h - Mutirão agroflorestal para a implantação de SAF em área de fruticultura.
11:00 – 12:00h - Avaliação do mutirão com relatos de vivências dos agricultores e técnicos.
12:00 – 14:00h - Almoço agroecológico
Tarde
14:00- 14:30h - Trocas de Sementes, Mudas e Revistas de Agroecologia
14:30 – 16:00h – Visitas nos SAF: Valdir/Carmem, Michele/Vitor, Dona Vera, Geraldo/Ana.
16:00 – 17:00h - Confraternização da Rede Agroflorestal do
Vale do Paraíba – fechamento anual do projeto ‘Regeneração: religando o homem à
natureza’ (2013-2014).
Acesso via Pinda. – passa o trilho de trem no Bairro Bonsucesso sentido Campos do Jordão, entra à
esquerda antes da quadra de esportes, segue em estrada de terra ao bairro
Kanegae, no bar João Farias (referência Sítio Morila) vira à direita, segue beirando
o rio até a porteira do assentamento segue na estrada principal até o sítio da
família da Márcia subindo. Acesso via SP - passa o centro de Tremembé sentido Campos do
Jordão, entra à direita na altura do ‘Forró Crozariol’, segue até o bar do João
Farias.
Trazer ferramentas (cavadeira,
enxadão ou vanga), mudas e sementes para plantio e troca.
Reservas (12) 99764-2378 – Márcia
Barbosa dos Santos (agendar
inscrição/alimentação).
Relato
CURSO DE
FORMAÇÃO E REUNIÃO DE PLANEJAMENTO DA REDE AGROFLORESTAL DO VALE DO PARAÍBA 2015
– 2016
PINDAMONHANGABA
- SP, APTA – Polo Regional do Vale do Paraíba, 03/12/2014.
RESUMO
O
Curso de manejo de sistemas agroflorestais – SAF com agricultores, técnicos e
educadores do Projeto ‘Regeneração:
religando o homem à natureza’ da Rede Agroflorestal do Vale do Paraíba.
Focou
a troca de experiências para a capacitação coletiva para o manejo de SAFs
instalados entre 2013-2014 nos assentamentos de reforma agrária em São José dos
Campos, Taubaté e Tremembé, em propriedades orgânicas da APEP - Associação de
Produtores Ecológicos de Pinda. e Fazenda Nova Gokula, Pinda.
O
método ‘aprender fazendo’ promoveu a integração do público que avaliou o
ambiente, realizou o planejamento de intervenções com técnicas agroecológicas nos
SAFs com diferentes arranjos e idades.
O
Curso abrangeu a produção de PANC – Plantas Alimentícias Não Convencionais, do viveiro
ao Horto botânico em SAF e o cultivo de leguminosas de usos múltiplos.
Viveiro de mudas – propagação de espécies para SAF tais como:
ora-pro-nóbis, capuchinha, major-gomes, taioba, ararutas, açafrão, carás, ariá,
zedoária, mangarito, pitaia, dentre outras; mudas para Sistema silvopastoril –
leucaena, canafístula, ingás, amendoim do campo e moringa (arbóreas para
consórcios em pastagens em renques ou isoladas); florestais nativas, como o mogno,
guanandi, ipê preto, aroeira preta (madeiráveis) e outras; frutíferas nativas -
uvaia, cabeludinha, grumixama, araçás amarelo e vermelho, jabuticaba, cambuci,
maracujá roxo e a exótica castanha ‘sasha inchi’.
Horto botânico agroecológico de PANC - visita a um policultivo de PANC junto com renques
da leguminosa arbórea Gliricidia sepium
plantada em linhas distantes 5m, tutora de ora-pro-nóbis e intercalada com banana.
Nas faixas se cultiva diversidade de PANC, destaque para carás (Dioscoreas) e
ararutas (Marantáceas), introduzidos em parcerias tais como o IAC, Embrapa
Horticultura e CATI EDR Pinda..
Pesquisadora Cristina Castro mostra seu Horto de PANC.
Sistema Agroflorestal Olho D’água para
formação de mata ciliar
SAF de 1 ano – plantio em nov./2013 em linhas escarificadas a
cada 50cm. Plantio de coquetel de adubos verdes herbáceos (feijão de porco e
crotalária), arbustivas (guandu, fedegoso), arbóreas (pinhão manso, sesbânia,
mamona preta, guanandi) junto com banana BRS Conquista (5x4m) com florestais de
diferentes estádios da sucessão, entre as bananeiras.
Durante
a seca o SAF produziu sementes de quiabo Santa Cruz (1litro), mamona (2
litros), feijão de porco (6litros) e ramas de mandioca (150hastes) que foi
podada rente ao solo; adubo verde - Crotalaria
juncea, mamona e feijão de porco (2 cortes) e três capinas a enxada
(braquiária).
Na
última capina (nov./2014) plantou-se nas entrelinhas do guandu o coquetel de
adubos verdes - feijão de porco, crotalária, mamona, labe-labe e guandu;
florestais - orelha de nego, cássia rosa, uva japonesa, crindiúva, araribá,
jatobá, óleo copaíba, capitão do campo e recompondo o estande de plantas anuais
- araruta ovo-de-pata, açafrão, araruta comum e mandioca amarela IAC 6-01
(1x1m).
Avaliou-se
as respostas do SAF ao clima seco observando-se a matéria verde e seca no solo
(quantidade de vida consolidada), o arranjo, a diversidade e a densidade dos
componentes. O guandu foi rebaixado de 2,0m para 1,20cm de altura e raleado
entorno da banana deixando-se 3 plantas. Plantou-se carás ao lado do guandu raleado,
enriqueceu-se com frutíferas nativas (uvaia, grumixama, araçá amarelo, araçá
vermelho e jabuticaba) e plantio horizontal de estacas de margaridão (adubação
verde via poda), adição de pseudocaules de banana nos pés de todas as culturas
plantadas (bananagel).
Diálogo de agricultor e técnico e mutirão agroflorestal.
SAF de 2 anos com sementes - plantio no ano de 2012 da mesma maneira que o
anterior, porém, contendo Coquetel de sementes florestais (guapuruvú, ingá,
baba de boi, oiti, pinhão manso, tomate colombiano) e mudas de banana BRS
Conquista. Priorizou-se avaliar o cultivo, a capacidade de colonização e
tolerância à poda de leguminosas nativas de zonas inundáveis, como sesbânia,
fedegoso (Senna), paquinha (Aeschynomene); mamona preta, crotalária,
guandu e quiabo Santa Cruz. Podou-se a crotalária, colheu-se o quiabo, depois
as sementes de mamona, que também foram podadas e depois cortadas e incorporadas
ao solo entorno das bananeiras; após a colheita, o guandu foi podado mas não
rebrotou na seca sendo incorporado como adubo verde. Essa área forneceu parte das
mudas de rizoma de banana Conquista para as áreas agroflorestais dos mutirões.
Atualmente, os guapuruvús estão com 4-6m de altura e dap~16cm (h/dap), seguidos
de banana Conquista (2,8m/20cm) com 8 folhas (cachos de 12kg), arbóreas baixas
- ingás, baba de boi, pinhão manso e oiti (poda) (1,2 - 1,8m/2,5 - 5cm),
arbustivas guaraná colombiano (molho de tomate).
Atividade
e manejo: replantio de PANC anual (araruta, açafrão, cará) e Coquetel de
sementes de adubos verdes e florestais (idem anterior). Poda da regeneração - fedegoso,
guandu, pinhão manso, arbóreas baba de boi e ingás.
SAF Sementes - desenvolvimento homogêneo em altura, menor competição para banana.
SAF de 2 anos com mudas – plantio em 2012 da mesma maneira que o anterior, porém,
contendo mudas de banana BRS Conquista consorciadas com mudas florestais
diversas, destacando sesbânia, sangra d’água (Croton urucurana), ingá, aroeira (Schinnus), paineira (Chorizia),
embirussú, guapuruvú, (Schizolobium) acácia
mangium, jatobá, ipê rosa, sapucaia, pau brasil. Plantou-se feijão de porco, crotalária,
mamona preta, guandu mandarim, sesbânia e quiabo. Podou-se a crotalária,
colheu-se quiabo, depois a mamona, podada e incorporada com o guandu, após
colheita. Mudas de rizomas exportadas para as áreas agrícolas dos mutirões
agroflorestais. Atualmente, o sangra d’água domina a área (6-8m de altura, dap
~20cm), abaixo bananeiras e arbóreas (urucum ingá, aroeira, oiti, imbirussú,
sapucaia, eritrina e outras).
Atividade
e manejo – avaliaram-se a baixa diversidade e densidade de espécies; o domínio
do sangra d’água afeta o desenvolvimento da banana (competição por água, luz e
nutrientes); decisão de podar as florestais dominantes - sangra d’água, ralear
as brotações laterais - aroeira, ingá e baba de boi; conduzir carás e maracujás
nos troncos das arbóreas podadas; plantio adensado de frutíferas nativas e
Coquetel de sementes (idem anterior).
SAF Mudas - desenvolvimento foi superior, mas condições secas restritivas ao manejo da poda e declínio da banana, estrato baixo e trepadeiras remanescentes.
Reunião de planejamento para os anos 2015-2016.
Após avaliação da
participação de cada um na construção da REDE foram enumeradas palavras-chave com
prioridades. Os participantes se dividiram com sorteio em 4 grupos, dialogaram sobre
o quê e como fazer para que aquela determinada ação se consolidasse. Os relatores
de cada grupo leram os tópicos complementados com a participação coletiva.
Grupo 1: Ana Cristina Salles de
Aguiar (Projeto Agroquintais/Relatora), Bartira (Nova Gokula), Cláudio Macedo
e Irineu Pinto (APEP), Renata Outubo (Orgânicos Quiririm), Samara (MST).
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Temas/contexto
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O quê fazer?
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Como fazer?
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1)
Lideranças:
A
REDE é um coletivo formado por vários grupos de pessoas que foram ou querem
ser contemplados por mutirões e/ou compartilham ideais agroflorestais. Por
outro lado, não raro, acontece de estes mesmos grupos já contemplados não apresentarem
um comprometimento a altura, por exemplo, não se fazendo presente nos
encontros da REDE, o que compromete os encaminhamentos. Não há lideranças
constituídas.
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O
que fazer:
Os
grupos que se fazem presentes na REDE devem se fazer representar oficialmente
nos eventos, exercendo a representatividade coletiva e não uma liderança.
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Como
fazer:
-
marcar reunião em 2015 para comunicar aos Grupos participantes da REDE a
indicação / eleição de representantes “oficiais”
-
cada grupo deve eleger um representante titular e um suplente os quais
deverão se comprometer em estar presentes nas ocasiões/eventos, porta voz das
ideias do Grupo que representa;
-
estas pessoas devem ser eleitas ou indicadas por mecanismos estipulados por
cada grupo
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2)
Articulação Política:
A
REDE não possui articulação política, não há organização do Grupo para que a
comunidade reconheça o que está sendo feito e as ações não são valorizadas
nos municípios e de que forma essas ações devem ser articuladas com
personalidades políticas alinhados com nossos ideais.
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O
que fazer:
-
construir articulações com personagens públicos alinhados com nossos ideais;
-
divulgar na mídia local e/ou regional, utilizando ao máximo a internet,
compartilhando links e informações do blog da REDE
-
divulgar o trabalho nos meios sociais e na cidade
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Como
fazer:
-
identificar pessoas na REDE com perfil para articulações;
-
identificar vereadores ou pessoas alinhadas com nossos ideais;
-
participar do fórum na câmara de vereadores acompanhado de “massa crítica” da
REDE;
-
contatar mídia local para divulgar ações.;
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3)
Mulheres, jovens e Crianças
Nos
mutirões a participação é aparentemente igualitária de homens e mulheres.
Tratar da participação específica de mulheres poderia produzir uma falsa relação
de gêneros.
Foi
falado da importância de incentivo a participação de crianças e jovens, que
comparecem cada vez mais e em maior número, porém temos que recebe-los com práticas
pedagógicas adequadas.
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O
que fazer:
-
criar eventos para jovens e crianças com metodologia participativa.
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-
identificar pessoas aptas dentro da REDE ou do Grupo de participantes.
-estudar
e difundir metodologia com jovens.
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4)
Colheitas de Sementes Florestais:
Atividade
essencial para a existência e continuidade dos SAF’s.
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O
que fazer:
-
proteger e perpetuar as sementes
-
criar método de organização para “amarrar o guizo” no pescoço dos que se
responsabilizaram
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Como
fazer:
-
cadastrar coletores, produtores regularizados e o quê se produz.
-
identificar espécies frequentes e prioritárias.
-identificar
pessoas comprometidas com a coleta e a propagação.
-
Promover reuniões a cada estação do ano para balanço do estoque de sementes, espécies
prioritárias para produção / coletar sementes.
-Organizar
cursos de coleta e armazenamento sementes.
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5)
Comercialização
O
Projeto Regeneração visava estruturar a comercialização de produtos
Agroflorestais. O que fazer para a REDE
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O
que fazer:
-
adequação da produção á demanda
-
o que plantar e onde comercializar?
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-
levantamento de produção: o quê e quanto cada um produziu ou deverá produzir;
-
levantamento dos pontos de comercialização existentes entre os grupos que
participam;
-
levantar novos pontos de comercialização com base no que há para produção.
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Grupo 2: Cristina Castro (APTA/Relatora) e Thiago
Junqueira (Nova Gokula/Relator), Denilson e Augustinho (MST), Laerte Evaristo
(APEP), Ceceo Chaves (IBS).
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Temas/contexto
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O quê fazer?
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Como fazer?
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6)
Institucionalização
A
REDE se faz atuante no momento em que as pessoas se dispõe a assumir
compromisso.
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-
Estudar os custos/benefício para formalizar a REDE.
-
Criar mecanismos para oficilizar a parceria com outras entidades.
|
-
Criar grupo para estudar custos/benefícios dos tipos de registros.
-Compatilhar
com parceiros agenda de reuniões, mutirões, visitas, vivências para 2015.
-Mensurar
o custo do mutirão: no sentido financeiro/tarefista; sentido social e técnico.
-Tornar publico o retorno dos
nos SAFs, alcance dos mutirões, visibilidade, integração e parcerias.
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7) Representação da REDE em FÓRUNS, APA, ANA,…,CBH
A participação da REDE em eventos públicos,
comissões e comitês ajuda na formação da cidadania, elaboração de políticas
públicas, como o pagamento por serviços ambientais?
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O
que fazer:
-Efetivar
e aumentar a participação da REDE em eventos e entidades.
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Como
fazer:
-Levantar
recursos para a participação em eventos;
-Imbuir
e incentivar o maior comprometimento pessoal dos membros da REDE.
-
Garantir 1 ou 2 pessoas da REDE em fóruns virtuais atualizando informações.
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8) Recursos
O trabalho voluntário e altruísta em 2014 trouxe
crescimento e união. Como fazer para ter recursos para ampliar atuação sem
comprometer a soberania e valores éticos do Grupo?
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O
que fazer:
-Necessidade
iminente de viabilizar recursos próprios humanos e financeiros para estruturar
a REDE.
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Como
fazer:
-Levantar
fontes de recursos;
ex.fornecedores
de sementes, mudas, adubos, ferramentas para SAF, transporte, etc.;
-Institucionalizar,
oficializar parcerias e captar recursos.
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9) Banco de sementes
Como fazer para termos acesso às sementes crioulas
e podermos conserver nosso patrimônio genético?
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O
que fazer:
-Urgente
e de imediato formar um banco de sementes da REDE decentralizado.
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Como
fazer:
-Levantar
membros e parceiros fornecedores de sementes;
-Cadastrar
sementes da agrobiodiversidade em planilha para consulta;
-
Mensurar o gasto nos mutirões e demonstrar a importância de que cada modulo
implantado para a produção de sementes;
-
Criar banco comunitário de sementes;
-Fomenter
feiras de trocas de sementes, ex. PIC-Nic - SP.
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Grupo 3: Kathiane Junqueira (Fazenda Nova Gokula/Relatora),
Bruno Coscia (educador), Thiago Coutinho e Cristina Eustáquia (APEP), Clóvis
Fernandes (Instituto de Botânica).
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10) Técnicas Agroflorestais / Conversão
Participativa
-Ambiente degradado e baixa resiliência para SAF que
quer ser produtivo. Muitos ciclos de acúmulo até alcançar plena capacidade
produtiva. Dá prá acelerar o estabelceimento de culturas comerciais?
A sociedade desconhece o SAF, como fazer a conversão
cultural do agricultor - consumidor?
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O
que fazer:
-Avaliar
um roteiro direcionando o manejo com diagnostico inicial;
–
Focar o planejamento, implantação e manejo;
-Promover
maior diálogo no âmbito virtual.
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Como
fazer: Elaboração…
-
Manual do método de trabalho.
-Cartilha
de vantagens da compra de produtos agroflorestais, linguagem simples e eficaz.
-Ações
sociais educativas, para arborização de ruas e praças, reflorestamento de matas
ciliares e áreas degradadas, promover passeios ciclísticos (‘cicloagroflorestando’),
e encontros com o espírito coletivo da REDE.
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11) Conselhos (Meio Ambiente, Agricultura, Segurança
Alimentar e outros)
-A REDE pode contribuir para organizar e se fazer
representado grupos sociais?
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O
que fazer:
-Contactar
Bruno da Rede SANS para montagem do CONSEA (Conselho Nacional da Segurança
Alimentar).
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Como
fazer:
-Investigar
mecanismos de gestão dos conselhos para conseguir um cadeira, termos voz
atuante nesses meios (CONSEMA, CONSEA, etc).
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12) Parcerias e Novas Parcerias
-Será que nossos parceiros e possíveis parceiros
têm a dimensão da nossa atuação?
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O
que fazer:
-Oficializar
parcerias para maior apoio a REDE.
-Buscar
novas parcerias estratégicas.
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Como
fazer:
-Promover
2 encontros/ano (Jun/Dez) com parceiros, sem ser mutirão.
-Mailling,
movimentar funpage com noticias (2/semana);
-Informar
atividades de forma estratégica e “agressiva" (massificação da
informação).
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13) Silvopastoril
-Há muitos pecuaristas no Vale. Como a REDE pode
promover sistemas mais sustentáveis com árvores?
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O
que fazer:
-Implantar
um modulo silvopastoril e voisin.
-Integrar com parceiros Ecoforte/SerrAcima PDRS/SMA/Akarui
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Como
fazer:
-Apoiar
técnicos do IBS a planejar o Silvopatoril com agricultores e divulgá-lo.
-Buscar
recursos p/ o sistema.
-Estudar
o Silvopastoril agregado ao sistema Voisin.
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Grupo 4: Gauralilla Gonçalves (Fazenda Nova Gokula/Relatora),
Dona Vera (MST), Marcos Marsicano (Sítio Terra de Santa Cruz), Mário
(Orgânicos Quiririm), Emilson Pohl (UNITAU), Antônio (agricultor sem terra de
Pindamonhangaba).
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14) Agricultura Familiar x Território
Qual a
contribuição da REDE no reconhecimento e defesa do território da agricultura
familiar?
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O que fazer:
-
planejar ações no território da Bacia Hidrográfica do Paraíba do Sul
-
Identificar os agricultores familiares da bacia.
-
promover a integração sustentável.
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Como fazer: e Quem?
-buscar
dados em associações (APEP); Redes Agroecológicas, CATI, Sindicatos.
- cursos
de capacitação e organização de famílias empreendedoras.
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15)
Vivência
Agroflorestal x Agenda Efetiva
Como a
REDE pode incorporar novos valores ainda não apreendidos e promover sua reciclagem
naturalmente?
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O quê
fazer?
-promover
vivências, visitações, cursos, mutirões implantando e manejando.
-buscar
apoio de parceiros (IBS, Prefeituras, APTA, OSCIPs, ONGs).
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Como
fazer?
-Planejar
visitas a Washington Mourão / Sertão do Taquaral, Ubatuba/IPEMA; Zé Ferreira
/ Sertão do Taquari, Paraty / IPEMA; Sítio do Bello, Paraibuna e APTA.
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16) Comunicação Social
Muito
tem sido feito e pouco divulgado. A invisibilidade limita a disseminação dos
SAF e a formação de novos quadros?
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O que
fazer:
-Melhorar
a divulgação, promover palestras em escolas agrícolas, universidades e
escolas rurais.
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Como
fazer?
-Parceria
na mídia municipal, informativo, melhorar a comunicação interna.
-Acionar
jornais e deptos de comunicação, meios eletrônicos, buscar parcerias (UNITAU,
CATI)
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17) Viveiros
Pouca diversidade de espécies, plantamos mudas de
doações, não dominamos a tecnologia de coleta e produção de mudas.
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O que
fazer?
-Implantar
viveiros em municípios;
-selecionar
as propriedades interessadas;
-implantar
viveiro Vila Védica com RENASEM;
-
projetos para editais.
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Como
fazer?
-Instalar
viveiros para produção de mudas através de mutirões.
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Parceiros
e Amigos
Nossos
parceiros são amigos? Como transformar amigos em bons parceiros?
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O que
fazer?
-Estabelecer
parcerias: fundações, CNPq, FAPESP, CBH, Empresas, Famílias agricultoras, propriedades
com SAF, Associações.
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Como
fazer?
-Projetos
em participativo com parceiros institucionalizados;
-Contra
partida técnica.
- Divulgação
da REDE.
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Sistematizações
Gaura Gonçalves, Thiago Junqueira, Kathiane Junqueira, Ana Salles, Cristina
Maria de Castro. Compilação e revisão: Antonio Devide.
Compilação coletiva de resultados incorporando outras ideias.
- Refeições agroecológicas
Café
da manhã – bolo de fubá caseiro, pães de ora-pro-nobis e amendoim com gergelim
(Fazenda Nova Gokula), geleias, mel, café, chá de cidreira e suco de manga.
Almoço – feijão local, vinagrete de
guandu mandarim, escondidinho de mandioca amarela e carne de jaca verde, salada
de hortaliças diversas com capuchinha (Orgânicos Quiririm, APEP), ovos caipira
(Sítio Araçatuba), tilápia (Sítio Terra de Santa Cruz), refogadas de taioba,
ora-pro-nóbis, major gomes, arroz azul (com flores de cunhã), farofa de jaca,
sobremesa frutas,
chá de capim santo e sucos de
acerola, manga e garapa de cana.
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