10 de dez. de 2014

HOJE!!! 10/11/2014 - MUTIRÃO AGROFLORESTAL EM TREMEMBÉ/SP
A meta é restabelecer as funções ecológicas da área, que foi degradada pelo cultivo pretérito de eucalipto bem como ao preparo mecanizado, que retirou a camada superficial do solo na atividade de destoca do eucalipto, previamente à reforma agrária.
Mutirão da família da Márcia: Zefa (mãe), Jô (filha), Denise (irmã) e Márcia (dir.).

Programação:
Manhã
08:00 – 09:00h Café caboclo participativo 
09:00 – 11:00h - Mutirão agroflorestal para a implantação de SAF em área de fruticultura.
11:00 – 12:00h -  Avaliação do mutirão com relatos de vivências dos agricultores e técnicos.
12:00 – 14:00h - Almoço agroecológico
Tarde
14:00- 14:30h - Trocas de Sementes, Mudas e Revistas de Agroecologia
14:30 – 16:00h – Visitas nos SAF: Valdir/Carmem, Michele/Vitor, Dona Vera, Geraldo/Ana.
16:00 – 17:00h - Confraternização da Rede Agroflorestal do Vale do Paraíba – fechamento anual do projeto ‘Regeneração: religando o homem à natureza’ (2013-2014).

Acesso via Pinda. – passa o trilho de trem no Bairro Bonsucesso sentido Campos do Jordão, entra à esquerda antes da quadra de esportes, segue em estrada de terra ao bairro Kanegae, no bar João Farias (referência Sítio Morila) vira à direita, segue beirando o rio até a porteira do assentamento segue na estrada principal até o sítio da família da Márcia subindo. Acesso via SP - passa o centro de Tremembé sentido Campos do Jordão, entra à direita na altura do ‘Forró Crozariol’, segue até o bar do João Farias.
Trazer ferramentas (cavadeira, enxadão ou vanga), mudas e sementes para plantio e troca.
Reservas (12) 99764-2378  Márcia Barbosa dos Santos (agendar inscrição/alimentação).

Relato
CURSO DE FORMAÇÃO E REUNIÃO DE PLANEJAMENTO DA REDE AGROFLORESTAL DO VALE DO PARAÍBA 2015 – 2016
PINDAMONHANGABA - SP, APTA – Polo Regional do Vale do Paraíba, 03/12/2014.


RESUMO
O Curso de manejo de sistemas agroflorestais – SAF com agricultores, técnicos e educadores do Projeto ‘Regeneração: religando o homem à natureza’ da Rede Agroflorestal do Vale do Paraíba.
Focou a troca de experiências para a capacitação coletiva para o manejo de SAFs instalados entre 2013-2014 nos assentamentos de reforma agrária em São José dos Campos, Taubaté e Tremembé, em propriedades orgânicas da APEP - Associação de Produtores Ecológicos de Pinda. e Fazenda Nova Gokula, Pinda.
O método ‘aprender fazendo’ promoveu a integração do público que avaliou o ambiente, realizou o planejamento de intervenções com técnicas agroecológicas nos SAFs com diferentes arranjos e idades.
O Curso abrangeu a produção de PANC – Plantas Alimentícias Não Convencionais, do viveiro ao Horto botânico em SAF e o cultivo de leguminosas de usos múltiplos.

Viveiro de mudas – propagação de espécies para SAF tais como: ora-pro-nóbis, capuchinha, major-gomes, taioba, ararutas, açafrão, carás, ariá, zedoária, mangarito, pitaia, dentre outras; mudas para Sistema silvopastoril – leucaena, canafístula, ingás, amendoim do campo e moringa (arbóreas para consórcios em pastagens em renques ou isoladas); florestais nativas, como o mogno, guanandi, ipê preto, aroeira preta (madeiráveis) e outras; frutíferas nativas - uvaia, cabeludinha, grumixama, araçás amarelo e vermelho, jabuticaba, cambuci, maracujá roxo e a exótica castanha ‘sasha inchi’.

Horto botânico agroecológico de PANC - visita a um policultivo de PANC junto com renques da leguminosa arbórea Gliricidia sepium plantada em linhas distantes 5m, tutora de ora-pro-nóbis e intercalada com banana. Nas faixas se cultiva diversidade de PANC, destaque para carás (Dioscoreas) e ararutas (Marantáceas), introduzidos em parcerias tais como o IAC, Embrapa Horticultura e CATI EDR Pinda..
Pesquisadora Cristina Castro mostra seu Horto de PANC.

Sistema Agroflorestal Olho D’água para formação de mata ciliar
SAF de 1 ano – plantio em nov./2013 em linhas escarificadas a cada 50cm. Plantio de coquetel de adubos verdes herbáceos (feijão de porco e crotalária), arbustivas (guandu, fedegoso), arbóreas (pinhão manso, sesbânia, mamona preta, guanandi) junto com banana BRS Conquista (5x4m) com florestais de diferentes estádios da sucessão, entre as bananeiras.
Durante a seca o SAF produziu sementes de quiabo Santa Cruz (1litro), mamona (2 litros), feijão de porco (6litros) e ramas de mandioca (150hastes) que foi podada rente ao solo; adubo verde - Crotalaria juncea, mamona e feijão de porco (2 cortes) e três capinas a enxada (braquiária).
Na última capina (nov./2014) plantou-se nas entrelinhas do guandu o coquetel de adubos verdes - feijão de porco, crotalária, mamona, labe-labe e guandu; florestais - orelha de nego, cássia rosa, uva japonesa, crindiúva, araribá, jatobá, óleo copaíba, capitão do campo e recompondo o estande de plantas anuais - araruta ovo-de-pata, açafrão, araruta comum e mandioca amarela IAC 6-01 (1x1m).
Avaliou-se as respostas do SAF ao clima seco observando-se a matéria verde e seca no solo (quantidade de vida consolidada), o arranjo, a diversidade e a densidade dos componentes. O guandu foi rebaixado de 2,0m para 1,20cm de altura e raleado entorno da banana deixando-se 3 plantas. Plantou-se carás ao lado do guandu raleado, enriqueceu-se com frutíferas nativas (uvaia, grumixama, araçá amarelo, araçá vermelho e jabuticaba) e plantio horizontal de estacas de margaridão (adubação verde via poda), adição de pseudocaules de banana nos pés de todas as culturas plantadas (bananagel). 
Diálogo de agricultor e técnico e mutirão agroflorestal.

SAF de 2 anos com sementes - plantio no ano de 2012 da mesma maneira que o anterior, porém, contendo Coquetel de sementes florestais (guapuruvú, ingá, baba de boi, oiti, pinhão manso, tomate colombiano) e mudas de banana BRS Conquista. Priorizou-se avaliar o cultivo, a capacidade de colonização e tolerância à poda de leguminosas nativas de zonas inundáveis, como sesbânia, fedegoso (Senna), paquinha (Aeschynomene); mamona preta, crotalária, guandu e quiabo Santa Cruz. Podou-se a crotalária, colheu-se o quiabo, depois as sementes de mamona, que também foram podadas e depois cortadas e incorporadas ao solo entorno das bananeiras; após a colheita, o guandu foi podado mas não rebrotou na seca sendo incorporado como adubo verde. Essa área forneceu parte das mudas de rizoma de banana Conquista para as áreas agroflorestais dos mutirões. Atualmente, os guapuruvús estão com 4-6m de altura e dap~16cm (h/dap), seguidos de banana Conquista (2,8m/20cm) com 8 folhas (cachos de 12kg), arbóreas baixas - ingás, baba de boi, pinhão manso e oiti (poda) (1,2 - 1,8m/2,5 - 5cm), arbustivas guaraná colombiano (molho de tomate).
Atividade e manejo: replantio de PANC anual (araruta, açafrão, cará) e Coquetel de sementes de adubos verdes e florestais (idem anterior). Poda da regeneração - fedegoso, guandu, pinhão manso, arbóreas baba de boi e ingás.
SAF Sementes - desenvolvimento homogêneo em altura, menor competição para banana.

SAF de 2 anos com mudas – plantio em 2012 da mesma maneira que o anterior, porém, contendo mudas de banana BRS Conquista consorciadas com mudas florestais diversas, destacando sesbânia, sangra d’água (Croton urucurana), ingá, aroeira (Schinnus), paineira (Chorizia), embirussú, guapuruvú, (Schizolobium) acácia mangium, jatobá, ipê rosa, sapucaia, pau brasil. Plantou-se feijão de porco, crotalária, mamona preta, guandu mandarim, sesbânia e quiabo. Podou-se a crotalária, colheu-se quiabo, depois a mamona, podada e incorporada com o guandu, após colheita. Mudas de rizomas exportadas para as áreas agrícolas dos mutirões agroflorestais. Atualmente, o sangra d’água domina a área (6-8m de altura, dap ~20cm), abaixo bananeiras e arbóreas (urucum ingá, aroeira, oiti, imbirussú, sapucaia, eritrina e outras).
Atividade e manejo – avaliaram-se a baixa diversidade e densidade de espécies; o domínio do sangra d’água afeta o desenvolvimento da banana (competição por água, luz e nutrientes); decisão de podar as florestais dominantes - sangra d’água, ralear as brotações laterais - aroeira, ingá e baba de boi; conduzir carás e maracujás nos troncos das arbóreas podadas; plantio adensado de frutíferas nativas e Coquetel de sementes (idem anterior).
SAF Mudas - desenvolvimento foi superior, mas condições secas restritivas ao manejo da poda e declínio da banana, estrato baixo e trepadeiras remanescentes.


Reunião de planejamento para os anos 2015-2016.
Após avaliação da participação de cada um na construção da REDE foram enumeradas palavras-chave com prioridades. Os participantes se dividiram com sorteio em 4 grupos, dialogaram sobre o quê e como fazer para que aquela determinada ação se consolidasse. Os relatores de cada grupo leram os tópicos complementados com a participação coletiva.



Grupo 1: Ana Cristina Salles de Aguiar (Projeto Agroquintais/Relatora), Bartira (Nova Gokula), Cláudio Macedo e Irineu Pinto (APEP), Renata Outubo (Orgânicos Quiririm), Samara (MST).
Temas/contexto
O quê fazer?
Como fazer?
1) Lideranças:
A REDE é um coletivo formado por vários grupos de pessoas que foram ou querem ser contemplados por mutirões e/ou compartilham ideais agroflorestais. Por outro lado, não raro, acontece de estes mesmos grupos já contemplados não apresentarem um comprometimento a altura, por exemplo, não se fazendo presente nos encontros da REDE, o que compromete os encaminhamentos. Não há lideranças constituídas.
O que fazer:
Os grupos que se fazem presentes na REDE devem se fazer representar oficialmente nos eventos, exercendo a representatividade coletiva e não uma liderança.

Como fazer:
- marcar reunião em 2015 para comunicar aos Grupos participantes da REDE a indicação / eleição de representantes “oficiais”
- cada grupo deve eleger um representante titular e um suplente os quais deverão se comprometer em estar presentes nas ocasiões/eventos, porta voz das ideias do Grupo que representa;
- estas pessoas devem ser eleitas ou indicadas por mecanismos estipulados por cada grupo
2) Articulação Política:
A REDE não possui articulação política, não há organização do Grupo para que a comunidade reconheça o que está sendo feito e as ações não são valorizadas nos municípios e de que forma essas ações devem ser articuladas com personalidades políticas alinhados com nossos ideais.
O que fazer:
- construir articulações com personagens públicos alinhados com nossos ideais;
- divulgar na mídia local e/ou regional, utilizando ao máximo a internet, compartilhando links e informações do blog da REDE
- divulgar o trabalho nos meios sociais e na cidade
Como fazer:
- identificar pessoas na REDE com perfil para articulações;
- identificar vereadores ou pessoas alinhadas com nossos ideais;
- participar do fórum na câmara de vereadores acompanhado de “massa crítica” da REDE;
- contatar mídia local para divulgar ações.;
3) Mulheres, jovens e Crianças
Nos mutirões a participação é aparentemente igualitária de homens e mulheres. Tratar da participação específica de mulheres poderia produzir uma falsa relação de gêneros.
Foi falado da importância de incentivo a participação de crianças e jovens, que comparecem cada vez mais e em maior número, porém temos que recebe-los com práticas pedagógicas adequadas.
O que fazer:
- criar eventos para jovens e crianças com metodologia participativa.

- identificar pessoas aptas dentro da REDE ou do Grupo de participantes.
-estudar e difundir metodologia com jovens.
4) Colheitas de Sementes Florestais:
Atividade essencial para a existência e continuidade dos SAF’s.
O que fazer:
- proteger e perpetuar as sementes
- criar método de organização para “amarrar o guizo” no pescoço dos que se responsabilizaram

Como fazer:
- cadastrar coletores, produtores regularizados e o quê se produz.
- identificar espécies frequentes e prioritárias.
-identificar pessoas comprometidas com a coleta e a propagação.
- Promover reuniões a cada estação do ano para balanço do estoque de sementes, espécies prioritárias para produção / coletar sementes.
-Organizar cursos de coleta e armazenamento sementes.
5) Comercialização
O Projeto Regeneração visava estruturar a comercialização de produtos Agroflorestais. O que fazer para a REDE

O que fazer:
- adequação da produção á demanda

- o que plantar e onde comercializar?

- levantamento de produção: o quê e quanto cada um produziu ou deverá produzir;
- levantamento dos pontos de comercialização existentes entre os grupos que participam;
- levantar novos pontos de comercialização com base no que há para produção.

Grupo 2: Cristina Castro (APTA/Relatora) e Thiago Junqueira (Nova Gokula/Relator), Denilson e Augustinho (MST), Laerte Evaristo (APEP), Ceceo Chaves (IBS).
Temas/contexto
O quê fazer?
Como fazer?
6) Institucionalização
A REDE se faz atuante no momento em que as pessoas se dispõe a assumir compromisso.
- Estudar os custos/benefício para formalizar a REDE.
- Criar mecanismos para oficilizar a parceria com outras entidades.

- Criar grupo para estudar custos/benefícios dos tipos de registros.
-Compatilhar com parceiros agenda de reuniões, mutirões, visitas, vivências para 2015.
-Mensurar o custo do mutirão: no sentido financeiro/tarefista; sentido social e técnico.          -Tornar publico o retorno dos nos SAFs, alcance dos mutirões, visibilidade, integração e parcerias.
7) Representação da REDE em FÓRUNS, APA, ANA,…,CBH
A participação da REDE em eventos públicos, comissões e comitês ajuda na formação da cidadania, elaboração de políticas públicas, como o pagamento por serviços ambientais?
O que fazer:
-Efetivar e aumentar a participação da REDE em eventos e entidades.

Como fazer:
-Levantar recursos para a participação em eventos;
-Imbuir e incentivar o maior comprometimento pessoal dos membros da REDE.
- Garantir 1 ou 2 pessoas da REDE em fóruns virtuais atualizando informações.
8) Recursos
O trabalho voluntário e altruísta em 2014 trouxe crescimento e união. Como fazer para ter recursos para ampliar atuação sem comprometer a soberania e valores éticos do Grupo?
O que fazer:
-Necessidade iminente de viabilizar recursos próprios humanos e financeiros para estruturar a REDE.

Como fazer:
-Levantar fontes de recursos;
ex.fornecedores de sementes, mudas, adubos, ferramentas para SAF, transporte, etc.;
-Institucionalizar, oficializar parcerias e captar recursos.
9) Banco de sementes
Como fazer para termos acesso às sementes crioulas e podermos conserver nosso patrimônio genético?

O que fazer:
-Urgente e de imediato formar um banco de sementes da REDE decentralizado.
Como fazer:
-Levantar membros e parceiros fornecedores de sementes;
-Cadastrar sementes da agrobiodiversidade em planilha para consulta;
- Mensurar o gasto nos mutirões e demonstrar a importância de que cada modulo implantado para a produção de sementes;
- Criar banco comunitário de sementes;
-Fomenter feiras de trocas de sementes, ex. PIC-Nic - SP.

Grupo 3: Kathiane Junqueira (Fazenda Nova Gokula/Relatora), Bruno Coscia (educador), Thiago Coutinho e Cristina Eustáquia (APEP), Clóvis Fernandes (Instituto de Botânica).
10) Técnicas Agroflorestais / Conversão Participativa
-Ambiente degradado e baixa resiliência para SAF que quer ser produtivo. Muitos ciclos de acúmulo até alcançar plena capacidade produtiva. Dá prá acelerar o estabelceimento de culturas comerciais?
A sociedade desconhece o SAF, como fazer a conversão cultural do agricultor - consumidor?
O que fazer:
-Avaliar um roteiro direcionando o manejo com diagnostico inicial;
– Focar o planejamento, implantação e manejo;
-Promover maior diálogo no âmbito virtual.

Como fazer: Elaboração…
- Manual do método de trabalho.
-Cartilha de vantagens da compra de produtos agroflorestais, linguagem simples e eficaz.
-Ações sociais educativas, para arborização de ruas e praças, reflorestamento de matas ciliares e áreas degradadas, promover passeios ciclísticos (‘cicloagroflorestando’), e encontros com o espírito coletivo da REDE.
11) Conselhos (Meio Ambiente, Agricultura, Segurança Alimentar e outros)
-A REDE pode contribuir para organizar e se fazer representado grupos sociais?
O que fazer:
-Contactar Bruno da Rede SANS para montagem do CONSEA (Conselho Nacional da Segurança Alimentar).
Como fazer:
-Investigar mecanismos de gestão dos conselhos para conseguir um cadeira, termos voz atuante nesses meios (CONSEMA, CONSEA, etc).
12) Parcerias e Novas Parcerias
-Será que nossos parceiros e possíveis parceiros têm a dimensão da nossa atuação?
O que fazer:
-Oficializar parcerias para maior apoio a REDE.
-Buscar novas parcerias estratégicas.
Como fazer:
-Promover 2 encontros/ano (Jun/Dez) com parceiros, sem ser mutirão.
-Mailling, movimentar funpage com noticias (2/semana);
-Informar atividades de forma estratégica e “agressiva" (massificação da informação).
13) Silvopastoril
-Há muitos pecuaristas no Vale. Como a REDE pode promover sistemas mais sustentáveis com árvores?

O que fazer:
-Implantar um modulo silvopastoril e voisin.
-Integrar com parceiros Ecoforte/SerrAcima PDRS/SMA/Akarui
Como fazer:
-Apoiar técnicos do IBS a planejar o Silvopatoril com agricultores e divulgá-lo.
-Buscar recursos p/ o sistema.
-Estudar o Silvopastoril agregado ao sistema Voisin.

Grupo 4: Gauralilla Gonçalves (Fazenda Nova Gokula/Relatora), Dona Vera (MST), Marcos Marsicano (Sítio Terra de Santa Cruz), Mário (Orgânicos Quiririm), Emilson Pohl (UNITAU), Antônio (agricultor sem terra de Pindamonhangaba).
14) Agricultura Familiar x Território
Qual a contribuição da REDE no reconhecimento e defesa do território da agricultura familiar?


O que fazer:
- planejar ações no território da Bacia Hidrográfica do Paraíba do Sul
- Identificar os agricultores familiares da bacia.
- promover a integração sustentável.
Como fazer: e Quem?
-buscar dados em associações (APEP); Redes Agroecológicas, CATI, Sindicatos.
- cursos de capacitação e organização de famílias empreendedoras.
15)
Vivência Agroflorestal x Agenda Efetiva
Como a REDE pode incorporar novos valores ainda não apreendidos e promover sua reciclagem naturalmente?

O quê fazer?
-promover vivências, visitações, cursos, mutirões implantando e manejando.
-buscar apoio de parceiros (IBS, Prefeituras, APTA, OSCIPs, ONGs).
Como fazer?
-Planejar visitas a Washington Mourão / Sertão do Taquaral, Ubatuba/IPEMA; Zé Ferreira / Sertão do Taquari, Paraty / IPEMA; Sítio do Bello, Paraibuna e APTA.
16) Comunicação Social
Muito tem sido feito e pouco divulgado. A invisibilidade limita a disseminação dos SAF e a formação de novos quadros?

O que fazer:
-Melhorar a divulgação, promover palestras em escolas agrícolas, universidades e escolas rurais.
Como fazer?
-Parceria na mídia municipal, informativo, melhorar a comunicação interna.
-Acionar jornais e deptos de comunicação, meios eletrônicos, buscar parcerias (UNITAU, CATI)
17) Viveiros
Pouca diversidade de espécies, plantamos mudas de doações, não dominamos a tecnologia de coleta e produção de mudas.

O que fazer?
-Implantar viveiros em municípios;
-selecionar as propriedades interessadas;
-implantar viveiro Vila Védica com RENASEM;
- projetos para editais.
Como fazer?
-Instalar viveiros para produção de mudas através de mutirões.


Parceiros e Amigos
Nossos parceiros são amigos? Como transformar amigos em bons parceiros?

O que fazer?
-Estabelecer parcerias: fundações, CNPq, FAPESP, CBH, Empresas, Famílias agricultoras, propriedades com SAF, Associações.
Como fazer?
-Projetos em participativo com parceiros institucionalizados;
-Contra partida técnica.
- Divulgação da REDE.
Sistematizações Gaura Gonçalves, Thiago Junqueira, Kathiane Junqueira, Ana Salles, Cristina Maria de Castro. Compilação e revisão: Antonio Devide.

Compilação coletiva de resultados incorporando outras ideias.

 - Refeições agroecológicas
Café da manhã – bolo de fubá caseiro, pães de ora-pro-nobis e amendoim com gergelim (Fazenda Nova Gokula), geleias, mel, café, chá de cidreira e suco de manga.
Almoço – feijão local, vinagrete de guandu mandarim, escondidinho de mandioca amarela e carne de jaca verde, salada de hortaliças diversas com capuchinha (Orgânicos Quiririm, APEP), ovos caipira (Sítio Araçatuba), tilápia (Sítio Terra de Santa Cruz), refogadas de taioba, ora-pro-nóbis, major gomes, arroz azul (com flores de cunhã), farofa de jaca, sobremesa frutas,
chá de capim santo e sucos de acerola, manga e garapa de cana. 


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