3 de mai. de 2023

Uma rede de intercâmbio de ciência e tecnologia está sendo construída entorno das agroflorestas e muvucas

A prof. Dra. Klécia Massi, do ICT-Unesp (em São José dos Campos), associada à Rede Agroflorestal, está desenvolvendo com seus alunos de graduação em Engenharia Ambiental alguns projetos de monitoramento de muvucas e SAFs. 

Equipe coordenada pela Profª Klécia Massi para monitorar áreas de restauração com muvuca.

1) O estudo da Viviane Ribeiro, que é co-orientado pelo Pesquisador da Apta, Dr. Antonio Devide, tem como objetivo o monitoramento de áreas de restauração via semeadura direta, situadas em pequenas propriedades rurais localizadas na Zona de Amortecimento do Parque Estadual da Serra do Mar - Núcleo Cunha, com o intuito de averiguar a efetividade da técnica empregada (muvuca de sementes). O projeto está sendo realizado em parceria e com o apoio da Serracima. O monitoramento das áreas está sendo feito seguindo diferentes protocolos de campo estabelecidos pela The Nature Conservancy Brasil (TNC). O projeto já teve dois monitoramentos semestrais e terá um último, em julho de 2023. Fotos: instaSerracima 

Trabalho de monitoramento de áreas em Cunha/SP.

Trabalho de monitoramento de áreas em Cunha/SP.

2) Daniela Duque, está iniciando o desenvolvimento, em parceria com a Rede Agroflorestal do Vale do Paraíba, a ong Corredor Ecológico, a iniciativa Ecosystem Restoration Camps e o sítio Desperto, de um protocolo participativo de monitoramento de SAFs. A metodologia contará com Oficinas presenciais, em que será construído o protocolo de monitoramento de SAFs que seja útil e viável a agricultores e agricultoras.

  
Michel Bottan coordena o Sítio Desperto. Fonte: <https://www.ecosystemrestorationcommunities.org/community/desperto-brazil/>

3) No âmbito do recém-aprovado projeto QUALIDADE DAS SEMENTES FLORESTAIS E INDICADORES DE PLANTIO DE RESTAURAÇÃO COM SEMEADURA DIRETA, que contará com a coordenação da APTA e será desenvolvido em parceria com a UNITAU, também se realizarão Oficinas presenciais, em que será construído o protocolo de monitoramento de muvucas que seja útil e viável a agricultores e agricultoras. 
O lançamento desse projeto ocorreu no 1º Encontro dos coletores de sementes, em 2022, na APTA em Pindamonhangaba e reuniu representantes dos coletores e coletoras do Vale do Ribeira e do Vale do Paraíba, atividade organizada pela Coomatre, MST, Agroícone, iniciativa Caminho da Semente, ISA e APTA. Ainda houve apresentações do ISA, UNITAU e UNESP, além da ampla troca de conhecimentos entre coletores e coletoras. 
Início da oficina que reuniu na APTA os coletores do Vale do Ribeira e Vale do Paraíba
Professora Klecia realiza uma apresentação com enfoque nas sementes florestais.

Profs. Julio Almeida e Cicero Moure recebem homenagem após apresentarem o Laboratório de Sementes da UNITAU

Oficina de identificação de espécies, técnicas de coleta e beneficiamento de sementes no intercâmbio entre coletores/as e técnicos/as

Grupo que participou do treinamento para coletores/as de sementes florestais


Texto: Klecia Gili Massi - professora do ICT São José dos Campos - UNESP
Imagens: Aline Caltabiano - SerrAcima e Antonio Devide - APTA
Edição para o blog: Antonio Devide - Pesquisador da APTA




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